18/12/12

Novo semanário em 2013

Com a edição digital do semanário Agência Ecclesia teremos oportunidade de lhe enviar uma revista moderna e agradável de informação religiosa em Portugal e no mundo. Neste Natal nasce um novo semanário. A Agência Ecclesia prepara-se para aparecer em 2013 com um novo formato, com conteúdos renovados e testando inovadoras formas de chegar a mais leitores. Em causa a migração para o digital do semanário Agência Ecclesia. A partir da próxima edição, chegaremos a todos os leitores não neste formato, distribuído em papel e enviado às caixas de correio dos assinantes que, ao longo de muitos anos, foram cimentando uma relação de amizade connosco; vamos tirar partido das ferramentas digitais para chegar, em cada semana, às caixas de correio, mas electrónicas, aos telemóveis, computadores e a todas as plataformas móveis dos atuais e de novos leitores. Este projeto, decidido pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais e aprovado pela Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais (onde se integra aquele Secretariado, na Conferência Episcopal Portuguesa) surge como continuidade de uma aposta na informação que remonta aos inícios dos anos 60, quando nasceu o “boletim” que está na origem deste semanário. Em cada tempo, os seus responsáveis perceberam as tendências mediáticas e os interesses dos leitores para adequar conteúdos e formatos. Agora, a migração para o digital do semanário Agência Ecclesia é mais uma dessas etapas e aquela que se impunha neste tempo. Com a edição digital do semanário Agência Ecclesia teremos oportunidade de lhe enviar uma revista moderna e agradável de informação religiosa em Portugal e no mundo. Em dezenas de páginas, vai conjugar-se texto e imagem na divulgação de notícias, na publicação de entrevistas e artigos de opinião. Novas secções farão parte deste projeto editorial, onde as ferramentas digitais permitirão também integrar vídeo e som nas páginas de cada edição. E será possível dar espaço a iniciativas dos leitores, aos vários contextos onde se percebe a emergência do tema religião e a ação de protagonistas, de ontem e de hoje, que o tornam relevante. Com esta edição, cada leitor pode “folhear” num computador ou numa qualquer plataforma móvel as páginas da revista. E será também possível continuar a folheá-las fisicamente, em papel. Basta para isso que faça a impressão, de toda a revista ou só do texto, e a disponibilize em sua casa ou na sua comunidade. A quinta-feira será o dia escolhido para o semanário digital chegar aos leitores. Em causa a possibilidade de reunir informação da semana e perspetivar os dias seguintes de cada edição. Este projeto foi divulgado, em primeira mão, aos atuais assinantes da Agência Ecclesia. E temos de agradecer a recetividade que o mesmo mereceu. Prova disso são não só as palavras de apoio e encorajamento que nos têm dirigido, como a pronta decisão de renovação da assinatura. Obrigado! Para receber a edição digital do semanário Agência Ecclesia apenas é necessário que nos indique um endereço de email, o pessoal, da família ou o da comunidade onde reside. Faça-o para agencia@ecclesia.pt. No dia 3 de janeiro de 2013 receberá a primeira edição digital! Até lá e votos de um Santo e Feliz Natal! Paulo Rocha

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Quando poderemos dizer que é Natal?

Quando poderemos dizer que é Natal? Quando os preparativos todos se avizinharem do fim segundo o mapa que nós próprios estabelecemos ou quando nos acharmos pequenos e impreparados, à espera do que vai chegar? Quando, seguras de si, as mãos se fecharem sobre tarefas e embrulhos ou quando se declararem simplesmente disponíveis para a reinvenção da partilha e do dom? Quando poderemos dizer que é Natal? Quando os símbolos nos saciarem com o seu tilintar encantado ou quando aceitarmos que tão só eles ampliem o tamanho da nossa sede? Quando nos satisfizer o vento que sopra de feição ou quando avançarmos entre contrários provados pela aspereza e pelo silêncio unicamente movidos por uma confiança maior? Quando poderemos dizer que é Natal? Quando a fronteira do calendário ritualmente nos disser ou quando, hoje e aqui, o nosso coração ousar? José Tolentino Mendonça

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05/12/12

Um balanço em perguntas

É bom que também a Igreja se interrogue sobre se incrementou o serviço aos seniores, melhorando a sua pastoral neste domínio Faz-se, por estes dias, o balanço do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e Solidariedade entre Gerações vivido ao longo de 2012. Registo, com agrado, que os responsáveis não desejam apenas contabilizar iniciativas levadas a cabo - comprazendo-se nos números cumpridos - mas pretendem, sobretudo, ver como percorrer no futuro os caminhos até agora abertos. A não ser assim, aliás, estaríamos perante mais um momento de entusiasmo estéril, por não gerar novas e melhores oportunidades para os mais velhos e mais conscientes responsabilidades para os decisores e a sociedade em geral. Na minha ótica, o balanço tem de fazer-se transformando os objetivos desenhados no início do Ano em perguntas honestamente respondidas. Por exemplo: Estão a ser efetivamente reconhecidos o potencial e as oportunidades do envelhecimento ativo? Aceitamos melhor os anciãos como parte da cena social e - na expressão de João Paulo II - percebemos que a sua vida “ajuda a clarificar uma escala de valores humanos”? Estamos, um ano volvido, mais sensibilizados para a importância da intergeracionalidade para a coesão e desenvolvimento da sociedade como um todo? “Uma sociedade verdadeiramente multigeracional - disse o representante da Santa Sé na Conferência Ministerial Europeia Sobre o Envelhecimento, em abril de 2002 - é aquela em que as pessoas da terceira idade sentem que lhe pertencem plenamente, em que a sua dignidade é sempre protegida, em que elas não têm medo e em que a sua contribuição seja respeitada e a sua sabedoria apreciada”. Neste tempo de balanço é bom que também a Igreja se interrogue sobre se incrementou o serviço aos seniores, melhorando a sua pastoral neste domínio. Deixando, por exemplo, de os considerar apenas como os mais assíduos dos praticantes, que evitam a total desertificação das missas da semana... Há, realmente, a obrigação de contribuir para a sua qualidade de vida, através de iniciativas que os envolvam fora dos atos de culto. As nossas paróquias podem e devem, de facto, ajudá-los a manter e alargar o círculo em que se movem, pois que uma boa e diversificada rede social melhora a qualidade de vida; podem e devem atribuir-lhes tarefas - sendo o aconselhamento, enraizado na sua experiência, uma das mais evidentes. João Aguiar Campos

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